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CNJ consagra Insight Lab com o Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral

Da esquerda para a direita: Marcio Luiz Freitas (Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ), Ministra Rosa Weber (Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF e do CNJ), Sílvia Rebeca Sabóia Quezado (Pesquisadora do Insight Lab), José Antônio Fernandes de Macêdo (Coordenador do Insight Lab) e Tiago Dias da Silva (Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Ceará – TJCE)                          /     Foto Por: RÔMULO SERPA/CNJ

 

O livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia” é o vencedor do “III Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral” na modalidade “Produção Acadêmica”. O projeto foi desenvolvido pelos renomados pesquisadores do Insight Lab e da Universidade Federal do Ceará (UFC) liderados por José Antônio Fernandes de Macêdo, Sílvia Rebeca Sabóia Quezado e Tiago Dias da Silva. A ilustre Profª. Drª. Maria Elisabete Ferreira, Professora Auxiliar da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, escreveu a apresentação dessa obra.

“Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia” representa um esforço coletivo no campo da pesquisa e prevenção do feminicídio, abordando uma questão crucial e sensível que afeta a sociedade como um todo. Com a combinação de experiência em diversos campos, os autores apresentam uma análise aprofundada do fenômeno do feminicídio, explorando suas causas, manifestações e impacto social. Além disso, o estudo também se destaca por examinar as possíveis abordagens tecnológicas que podem ser adotadas para o enfrentamento da violência de gênero.

Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral

O Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é

“uma iniciativa do CNJ destinada a premiar e a dar visibilidade a ações de prevenção e enfrentamento ao fenômeno da violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas. Constitui objetivo do prêmio, ainda, conscientizar os integrantes do Judiciário quanto à necessidade de permanente vigília para o enfrentamento desse crescente tipo de violência.

Criada pela Resolução CNJ n. 377/2021, a premiação reverencia a memória da juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio praticado, em dezembro de 2020, pelo ex-marido.” 

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

O III Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral é outorgado em seis categorias:

I – tribunais;
II – magistrados(as);
III – atores (atrizes) do sistema de Justiça Criminal (Ministério Público, Defensoria Pública, advogados(as) e servidores(as);
IV – organizações não governamentais;
V – mídia; e
VI – produção acadêmica.

Cerimônia de premiação

A cerimônia de outorga do “III Prêmio CNJ Juíza Viviane Viera do Amaral” ocorreu no dia 26 de setembro de 2023, na sede do Conselho Nacional de Justiça, Brasília (DF).

A solenidade foi presidida pela Ministra Rosa Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ. Essa foi a última sessão comandada pela Ministra, que foi empossada em 12 de setembro de 2022 como Presidente do STF e se aposenta após 12 anos integrando o Supremo Tribunal Federal. A cerimônia também foi conduzida por Marcio Luiz Freitas, Conselheiro do CNJ, biênio 2021-2023, e que atua como Juiz Federal Titular da 9ª Vara do Distrito Federal desde 2014.

O evento de premiação foi transmitido ao vivo no Canal do CNJ no Youtube e você pode ASSISTIR AQUI.

 

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Projeto do Insight é finalista do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2022

O que é a Anamatra?

A Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) foi fundada em 28 de setembro de 1976, em São Paulo, durante o Congresso do Instituto Latino Americano de Direito do Trabalho e Previdência Social. Na ocasião, os presidentes das Associações de Magistrados do Trabalho decidiram criar uma entidade, “com a finalidade de congregar os juízes do trabalho do país em torno de seus objetivos e interesses comuns”. Além disso, a Anamatra tem por objetivo a realização de atividades culturais e outras que se dirigem à preservação da dignidade da magistratura.

 

Prêmio Anamatra de Direitos Humanos 2022

O Prêmio Anamatra de Direitos Humanos, este ano, tem como objetivo valorizar ações realizadas por pessoas físicas e jurídicas que estejam comprometidas e que promovam, efetivamente, a defesa dos direitos humanos no mundo do trabalho. 

Em sua 10ª edição o Prêmio Anamatra trará projetos que abordam como tema: 

  • Ações concretas de promoção e defesa de direitos humanos nas relações de trabalho, atinentes à educação para o pleno exercício dos direitos sociais; 
  • Combate a todas as formas de discriminação no mercado de trabalho; à inclusão de pessoas com deficiência; ao combate ao trabalho infantil, escravo e degradante; 
  • Defesa do meio ambiente do trabalho e a defesa e promoção do trabalho decente.

 

Insight é um dos finalistas

O projeto científico  “Pacto Colaborativo Pela Não Violência à Mulher”, do qual participam os insighters José Macêdo e Rebeca Sabóia,  é finalista em um prêmio de relevância nacional.

A seleção dos trabalhos foi realizada pela Comissão Julgadora do Prêmio, presidida pela Diretoria de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, e a deliberação final ficará a cargo do júri qualificado. 

A relação dos vencedores será divulgada até o dia 15 de setembro e a cerimônia de premiação ocorrerá no dia 29 de setembro de 2022, no CCJF – Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro (RJ).

Confira na imagem a relação dos três projetos finalistas, incluindo o projeto do laboratório Insight. 

Imagem: anamatra.org.br

 

O Pacto Colaborativo Pela Não Violência à Mulher

O projeto científico, intitulado, “Pacto Colaborativo Pela Não Violência À Mulher“, promovido/organizado em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, núcleo Fortaleza/Ceará (Brasil), e o Insight Data Science Lab da Universidade Federal do Ceará – UFC (Brasil) – objetiva desenvolver e fomentar ações de enfrentamento e prevenção à violência contra a mulher, por meio da criação de uma rede de prevenção e proteção integrada pelos órgãos governamentais e não governamentais do Estado do Ceará, estabelecendo um canal único entre as instituições e as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

O referido projeto visa ainda viabilizar a prevenção educativa para assistência e promoção de oportunidades de capacitação das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a partir de cursos profissionalizantes, nas modalidades on-line e/ou presencial, com abrangência de disciplinas de Direitos Humanos, Direitos da Mulher, o regramento jurídico da Lei Maria da Penha, Comunicação Não-Violenta (CNV) e Cultura de Paz, buscando meios colaborativos de inserção dessas mulheres no mercado de trabalho, tais como: Direitos no ambiente de trabalho, Como proceder em caso de assédio no trabalho?, Painel da Mulher (Software Proteção na Medida), Como denunciar, caso seja vítima ou testemunha?, entre outros assuntos relevantes para o público-alvo.

Destaca-se que o “Pacto Colaborativo Pela Não Violência À Mulher” tem como foco, a princípio, a mulher vítima de alguma forma de violência doméstica e familiar, entretanto, devido à relevância das temáticas abordadas no âmago do referido projeto, homens também integram o rol de agraciados pelo PACTO.

 

O “Pacto Colaborativo Pela Não Violência À Mulher” foi organizado por uma comissão multidisciplinar composta por:

JOSÉ ANTONIO FERNANDES DE MACÊDO

SÍLVIA REBECA SABÓIA QUEZADO

MÁRCIA MARIA VIEIRA DE SÁ 

ANNETTE REEVES DE CASTRO 

ALINE LIMA DE PAULA MIRANDA

TIAGO DIAS DA SILVA 

 

Por fim, o “Pacto Colaborativo Pela Não Violência À Mulher” tem o apoio fundamental das seguintes instituições: 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC;

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ;

LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO E DADOS DO GOVERNO DO CEARÁ – ÍRIS;

GRUPO MULHERES DO BRASIL NACIONAL;

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ – TJCE;

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ – DPCE;

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO DO ESTADO NO CEARÁ – SRTE;

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ – FIEC;

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI/CEARÁ;

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC/CEARÁ.

 

Fontes:

Anamatra

Rebeca Quezado

 

 

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